24.3.09

Music Non Stop

Nem só de trabalho vive a professora. Aliás, tenho me sentido ultimamente como alguém que levanta, trabalha, malha e deita. Mas o post não é sobre isso.

Domingo fui ao show do Kraftwerk e do Radiohead. Devo dizer aqui que comprei o ingresso só por causa do Kraftwerk, o Radiohead pra mim vinha de sobremesa. Na última vez que eles estiveram no Brasil, num festival também, eu me desesperei, não pude ir por vários motivo$. Dessa vez comprei o ingresso lá no começo do ano, quando começou a vender mesmo. Devo dizer também que foi um dos show mais emocionantes que eu vi na vida. Não pelo show, pela performance, nada disso. Mas simplesmente pela emoção de ver os caras lá, tocando aquelas músicas que eu achei que nunca fosse ver ao vivo, músicas que eu nem me lembro mais como e quando comecei a ouvir. Ah sim, ouvi pela primeira vez na saudosa MTV dos anos 90, aquela que iniciava as atividades ao meio-dia. Sim, essa é uma das bandas que conheci e fui atrás sozinha, garimpei fitas aqui, ali, e com o advento da internet pude fazer a coleção inteira deles.

O show durou uma hora aproximadamente, só clássicos, e eu dancei como uma louca. Quando acabou ficou aquela sensação de vazio, cheguei a pensar que nem queria ver o Radiohead. Por sorte estava com meu irmão e cunhada, que não queriam ir embora.

O Radiohead? Bom, foi bom sim. Puta performance no palco, o disco novo, que eu não tinha escutado, é bom demais, com umas batidas super diferentes, nada deprê como Creep, por exemplo. Thom Yorke tem uma presença de palco incrível, dança freneticamente o tempo todo, louco demais. Pequeno, com aquela voz fina, estranha, ganha a cena, prende os olhos de todo mundo.

Ah é, teve Los Hermanos antes. Na boa, eu gosto bastante do trabalho deles, mas essa história de banda que acaba e volta é patifaria. mais patifaria ainda é voltar só pra fazer aquele show. Quem eles pensam que são, o Pink Floyd? Enfim, não achei nada bacana, parecia que o público tava com muito mais gás que a banda. O repertório foi bem médio também.

Sem dúvida, o show da noite, pra mim, foi do Kraftwerk mesmo. Só faltou uma coisa, quero dizer, uma pessoa, que atualmente faz muita falta, acho que acostumei com a boa companhia em todos os shows. Acostumei e acostumei mal. Que venha o Kiss!

3 comentários:

Edu Guimarães disse...

Quem é ese vagabundo de quem sentiu falta hein, hein??

:-*

Unknown disse...

lá vou eu procurar kraftwerk para entrar no clima da coisa.

Anônimo disse...

oi Bel, se soubesse que você estava lá podiamos ter nos encontrado! O Edu me falou depois. E também vi seu comentário lá no meu blog.

Ah, uma pena o Kiss não ter rolado a credencial pra você. O mesmo que aconteceu no Maiden. Um saco isso, viu? Beijões pra você.