Capítulo de hoje: elitização da arte
De uns tempos pra cá venho freqüentando mais shows do que o de costume. Um bom show musical é divertimento garantido pra mim, gosto demais. Se rola algum de graça então, aí é a maior festa não é? Nem sempre. Ultimamente tenho achado que não é bom negócio show de graça. Vou explicar o motivo com um exemplo.
Na virada cultural desse ano, em São Paulo, teve Mutantes. Eu tenho todos os cds deles, amo tudo deles. Sabe o que eu consegui ver? Um monte de bêbados atrás de drogas, mulheres, mais álcool, etc, e que nem sabiam quem tava tocando láááá na frente.
Show da Ceumar em Santo André, no SESI. Claro, um evento bem menor do que a virada cultural, o show foi dentro de um teatro minúsculo. ainda assim tinha gente lá que não sabia nem quem tava cantando. E além disso, também não sabia como se comportar numa platéia, ainda mais num lugar tão pequeno. Algumas pessoas simplesmente não paravam de falar enquanto ela cantava.
Será que se cobrassem R$5 essas pessoas teriam ido? Claro que não concordo com ingressos custando R$270, como foi o do Queen, mas o fato é que lá não tinha ninguém que nem soubesse quem tava cantando. Tá tá, então não cobre, mas só entra quem souber ao menos o nome de três músicas, pronto. Ou o nome de um disco. Ou ainda de um integrante da banda.
É, ando revoltada com a falta de noção desse povo... e domingo tem Cordel do Fogo Encantado aqui pertinho, em Paranapiacaba. Curto demais, e espero que ninguém que não goste vá lá atrapalhar o domingão de show. Humf!
P.S.: Esse texto tava escrito fazia um tempo... tempo que tem me faltado. Preciso de férias.
3.12.08
Bel e as idéias polêmicas
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Um comentário:
Concordo Bel!!! Show de graça ta virando programa de índio!
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