O filme é uma cinebiografia de Arnaldo Baptista, membro fundador d’Os Mutantes, banda que fez história no rock nacional no final dos anos 60 e início dos 70.
22.6.09
Loki - Arnaldo Baptista
17.6.09
Odeio meu nome
sIsso já não é fato desconhecido para os mais íntimos. Eu não odeio só meu primeiro nome não odeio todos os outros também que o seguem. Mas o problema hoje é só um, o que eu resolvi 'adotar' como principal, como sobrenome da pseudo fotógrafa. Minhas fotos assino como Bel Gasparotto. Até aí, tudo bem, melhor do que Bel Fernandes ou ainda, Isabel Cristina Gasparotto Fernandes. Haja foto.
Cá estou eu desde não sei que horas visualizando milhares de fontes pra, mais uma vez, tentar fazer um logo que me agrade e acompanhe de uma vez por todas as minhas fotos. Mas não queria só uma simples letra, queria uma letrinha desenhadinha, bonitinha, gracinha, fofinha, meiguinha, etc. Lá no NetFontes a gente digita a palavra que quer e as fontes já aparecem formando essa palavra. Não tem nehuma que realmente me agrade, a agora acabei de descobrir o motivo, o Gasparotto.
Desde os primórdios tempos de escola, os amigos já falavam 'Gaspa o que? Nossa, que nome é esse?' ou ainda 'Afff, que sobrenome feio'. Sem falar no 'como escreve?', no 'é com dois tês?' e ainda no 'olha, sobrenome famoso', que eu prontamente respondia, 'não, ignorante, os espíritas são Gasparetto!'.
Afinal, que sobrenome é esse???? E nem falei ainda do Isabel...
14.6.09
A Vila
Eles nem precisam falar o que querem. Viajam no meio da noite pra uma balada num mundo quase paralelo de tão longe, de tão insólito. No auge da balada vão embora sem nenhum tipo de contestação de nenhuma das partes. Eles não dizem o que querem, mas ambos sabem que querem a melhor parte da balada.
Entram no carro, o frio é de congelar, o céu é de se admirar, maravilhoso. A vila é mágica, sedutora, tem um clima sedutor, excitante. Ambos sabem o que querem da vila, na vila, mas não falam nada. Numa das ruas desertas, quase sempre desertas, param. Não há o que falar.
Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Ilegais
Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você
Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Olhos ilegais
Depois também não há o que falar, só o que sentir. Sentir o corpo do outro, na ponta dos dedos. Ouvir os últimos suspiros na noite fria. Sentir a pele esfriando depois de tanto calor. Contemplar o céu que ainda é lindo, a lua, as luzes da vila deserta. Saber que sexo é fácil conseguir, mas o que acabou de acontecer só é possível com alguém que valha a pena compartilhar tal momento, naquele lugar, daquela forma.
Vestem-se, ela liga o carro, e voltam ao mundo real.
P.S.: Letra citada de Vanessa da Mata, Ilegais.