29.6.08

Coisa mais chique II


Aí está. A chamada pra reportagem sobre a segunda exposição dos trabalhos do pessoal da oficina de fotografia da qual faço parte. Essa imagem aí é uma montagem feita por mim, e essa reportagem saiu no Diário do Grande ABC de ontem, 28 de junho. Não sou de Diadema, nem tão jovem mais, mas estou lá!

Lá na exposição tem, além dessa montagem, outros trabalhos feitos com técnicas alternativas, como fotos envelhecidas, pinholes, light paint, etc. E tem mais ainda: uma série de retratos de pessoas do bairro Jd. Inamar, onde fica o centro comunitário em que estudo. Eu fiz retratos coloridos de uma figura muito diferente de lá, o Zé Pretinho, que coleciona brinquedos que não servem mais e enfeita a cerca e o quintal do seu terreno. Abaixo, as fotos dele que estão expostas:


P.S.: Essas imagens são fotos das fotos que estão expostas. Pra ver essas e as outras, tem que ir lá no Centro Cultural Inamar, na Av. Antonio Sylvio Cunha Bueno, 1322, Diadema.

28.6.08

Costume

É sábado, e ela acostumou com os beijos dele. Não é aquele costume ruim, acomodado. É aquele que faz falta. Que a faz fechar os olhos e pensar nos beijos dele, pra ver se passa um pouquinho essa falta. Acostumou também com o olhar silencioso. Com os dedos dele correndo suavemente pelas suas costas, e os dela, pelo peito dele, com os olhos fechados. Acostumou-se a não ter vergonha de acordar junto. Será que ela está mal acostumada?

25.6.08

Reta final

Hoje na escola, no último balanço da greve, ouvi declarações de amargar... Sexta-feira estarei lá na assembléia de novo. Abaixo, algumas reportagens recentes sobre o movimento:

Na Folha
N'O Globo

24.6.08

Ana

Eu nunca fui uma menina popular, nem na escola, nem no bairro. Mas ela era popular. Todos a achavam linda, engraçada, gostosa. Não tinha notas boas não, mas isso também era coisa de para os cdfs, tipo eu. Todos queriam ser da sua turma, a turma mais divertida da escola. A turma que matava aula, a que fumava na frente da escola, que já todo mundo já tinha beijado alguém. Algumas meninas da turma já tinham até passado um poquinho dos beijos de língua na saída da escola.

Ela tinha a pele clarinha, cabelos pretos, lisos, olhos verdes e grandes. Não era magra, tinha o corpo com formas adultas já. Na escola, os meninos babavam por ela, mas ela não queria saber de nenhum: podia se dar ao luxo de gostar de um cara mais velho do que a gente, ele já devia ter uns 18, 19 anos. Nós, no máximo 13.

Depois da oitava série, cada uma seguiu o seu caminho, sempre vivendo no mesmo bairro, mas por algum motivo, não nos encontramos mais com freqüência. Conquistei minha própria turma, mas nunca fui popular como ela. Das vezes que a encontrava no ônibus, no mercado, na padaria, conversávamos futilidades, nada mais. Os encontros ficaram cada vez mais escassos, e assim passaram-se anos sem que soubesse do seu paradeiro. Hoje abri a janela e a vi passando.

- Psiu!

Estava com uma criança com mais ou menos 6 anos. Seu filho. Nem de longe se parecia com aquele cara de quem ela gostou por anos e anos. Ela também não se parece mais com aquela garota da escola. Com uma feição cansada, seus olhos verdes não são mais chamativos, parecem que perderam o brilho. Andava aparentemente curvada, talvez pelo frio que fazia pela manhã, ou pelo costume de andar atrás do filho, ou por desleixo. Suas roupas não combinam entre si, moleton, blusa de soft, toca, cada coisa de uma cor. Ela se vestia bem. Sua voz é triste. Digo que a cena foi triste, imagem e som.

Como é que uma pessoa cheia de vida chega a perdê-la assim, desse jeito? Será que ela era cheia de vida? Ou será que ela é cheia de vida hoje? Acho que não. Tive a impressão, por alguns instantes de que ela virou adulta, preocupando-se com filho, casa, cozinha, roupas pra lavar, e eu continuei adolescente, trabalhando praticamente só pra mim, preocupada em não ficar no sofá na noite do sábado. Como foi que nos tornamos pessoas tão diferentes?

Após 10, 15 minutos de conversa, cada uma seguiu a sua vida, com a certeza de que não voltarão a se encontrar tão cedo.

- Mas quem sabe você ainda não dá aula pro meu filho?

23.6.08

Hoje sem título

Há mais de cinco anos decidi que queria ser professora, entrei na sala de aula e nunca mais pensei em sair. Mentira, pensei sim. Às vezes ainda penso, principalmente em dias como os de hoje.

Hoje fui até a escola, pra fazer um balanço, junto com os colegas, da manifestação de sexta, das decisões tomadas lá etc. Me surpreendi ao saber que vários colegas que estavam paralisados desde quarta-feira, resolveram voltar ao trabalho. Mas não é isso que mais me surpreende. É a falta de esperança do povo. Eu não sou a pessoa mais otimista do mundo, mas não quero essas condições de trabalho pro resto da minha vida! Já dei aula pra classes com quase 60 alunos; já quase fui agredida; já enfrentei, presenciei fatos dentro de uma escola, que pessoas não acreditam quando conto; além do trabalho em sala de aula, tem o realizado em casa, corrigindo avaliações, e por esse, eu não sou remunerada; falando em remuneração, ganho bem menos do que muitos com o mesmo grau de instrução que o meu; não tenho um plano de carreira decente; não tenho FGTS; não espero pela aposentadoria. Definitivamente, não quero isso pra sempre.

Mas tem pessoas que pelo jeito já reclamaram tanto disso, que acostumaram a só reclamar. Não consigo chegar a uma conclusão sobre isso, só me angustia. Me amedronta a possibilidade de um dia ser assim, acostumar com o ruim que está piorando. E só piora. Eu continuo de greve por enquanto.

Mas tem coisas que valem a pena no magistério:Esse trabalho foi feito em sala de aula, pelos meninos da quinta série. Isso vale a pena.

22.6.08

Selos, selos, selos!

Na verdade é só um selo, mas fiquei feliz, quase nunca ganho selos por aqui (momento triste, tocando a música do Chaves, quando todos vão pra Acapulco). O Alec me mandou esse selinho aí e eu vou repassar pro povo que tá sempre por aqui e eu sempre por lá, no blog deles.
Vai para:
Mike
Mila
Ju

Gamella
Edu

21.6.08

Imagens da Assembléia na Av. Paulista

Segundo o G1, o sindicato disse que 60 mil professores compareceram lá na Assembléia; segundo a PM, 5 mil. Alguém não sabe contar...

A greve deve continuar.







20.6.08

No café com o Mario

Sempre tomo café da manhã sozinha. Salvo raríssimas e ótimas exceções, sempre tô lá sozinha a beber me copo de café preto e a comer minhas fatias de pão. Mas hoje meu livro da coleção da Folha chegou mais cedo, e aproveitei para dar uma olhadinha. O que é sempre uma mentira, sempre acabo lendo boa parte do livro nessa olhadinha. Interessante é como o livro de hoje, A Vaca e o Hipogrifo, do Mario Quintana, parecia que tava falando comigo em algumas páginas...

INCOMUNICABILIDADE
Querer que qualquer um seja sensível ao nosso mundo íntimo é o mesmo que estar sentindo um zumbido no ouvido e pensar que o nosso vizinho de ônibus o possa escutar.
...
COMUNHÃO
Há anjos boêmios que costumam freqüentar esses antros noturnos que são os sonhos dos humanos. São estes que finalmente intercedem por ti. O resto é dedo-duro.
...
A VIDA
Mas se a vida é tão curta como dizes
por que é que me estás lendo até agora?

Estou indo pra assembléia dos professores, na Avenida Paulista. Liguem a TV, vai ter gente pra caramba lá, até eu.

18.6.08

Frio, ócio...

Eu detesto esse frio. Hoje foi um dia vazio, estou de greve, como já disse no post anterior. Já dizia minha vózinha, cabeça vazia é oficina do diabo. Só penso besteiras deitada no sofá, olhando a televisão, na cama, tentando ler um livro, na frente do micro, tentando escrever algo sobre a greve. Minha vontade era estar em outra cama, outro sofá, outra companhia que não o meu pijama, com sua estrela a me sorrir. Me veio uma música na cabeça, e ela dispensa comentários. Aí está.

DERRETENDO SATÉLITES
Paula Toller / Hebert Vianna

Abro com as mãos, te deixo olhar
Te levo pra dentro devagar
Sempre venho aqui nesse lugar
Tomar xerez da tua boca
Provar o sal do mar, mostrar um verso
Provar um amor eterno
Onde a sua mão está agora?
A minha você sabe bem
Quanto mais tempo demora
Mais violento vem

Falando absurdos
Virando a noite
Perdendo senso
Derretendo satélites
Falando tudo
Voando a noite
Ouvindo estrelas
Derretendo satélites

Uma vez, dez, quinze, vinte, tanto faz
Não tenho mais nada pra fazer
Estou aqui pensando em você
Deixando a água correr
Provei o mar, mostrei um outro verso
Provei um amor eterno
Onde a sua mão está agora?
A minha você sabe bem
Quanto mais tempo demora
Mais violento vem, meu bem

17.6.08

Greve

A partir de hoje sou uma das professoras de greve. Pelo menos até sexta.

13.6.08

Complementando...

Ultimamente tenho feito tudo pela metade, parece que não termino nada do que começo... Por exemplo o post de ontem, rs.
A exposição está no Centro Cultural de Diadema, no saguão do Teatro Clara Nunes. Fica na R. Graciosa, 300, centro de Diadema. Essa imagem aí do lado é um dos trabalhos que eu tenho lá, trata-se de um fotograma, ou uma fotografia tirada sem o uso da câmera, apenas colocando objetos em cima do papel fotográfico e jogando a luz direto. Ou mais ou menos isso.
Enfim, quem estiver de bobeira passando por Diadema, aparece lá!

12.6.08

Coisa mais chique!

Olha eu aí, dando minha primeira entrevista! Hahá! É que ontem rolou a minha primeira exposição, então sabe como é, fotógrafos, TV, tudo. Agora vou contar a verdade...

Desde o começo do ano estou fazendo uns cursos de fotografia em Diadema, e ontem foi a abertura da exposição dos trabalhos desses cursos. Tem lá cinco trabalhos meus. A entrevista foi dada pro pessoal da Metodista, e a foto foi tirada pelo Edu, que também tem trabalhos lá.

É bem pequena a exposição, na verdade... mas acho que é um começo. Quem sabe?

10.6.08

Branco

Olha só, como é que eu posso querer manter um blog se eu não consigo saber onde foi parar meu óculos?

Criatividade zero, atenção zero, cabeça nas nuvens em 90% do tempo. Acho que tô precisando das minhas férias, mesmo sendo menos de 15 dias...

6.6.08

Feedback

Devido ao enorme número de pessoas que me fizeram a mesma pergunta no post anterior (na verdade três pessoas, é que sou exagerada), lá vai a resposta: não, não votei no cidadão. Se o cara faz isso com a mulher, aquela com quem ele divide a cama e o sabonete, imagina o que vai fazer com a classe que irá 'defender'... Um cara desse, pra mim, não é digno de ter o meu voto não. Patifaria isso...

Mas a minha sorte de hoje tá legal:
Sorte de hoje: O vício de hoje pode se tornar a virtude de amanhã
Aí comecei a numerar meus vícios, ví que não vão me levar a lugar algum a não ser a falência:
- Música;
- Fotografia;
- Cinema;
- Literatura;
- Sinuca;
- Substâncias etílicas;
- Remédios pra dor de cabeça (acho que tô viciada nisso, não há outra explicação pra ter dor de cabeça quase todo dia).
Quer saber? Acho que esse negócio de virtude é muito complicado...

5.6.08

Parem o mundo, eu quero descer!

Essa semana tá fraca de assunto... mas hoje aconteceu algo no mínimo curioso.

Flash back: Ano passado fui ao Congresso do sindicato, e lá conheci uma pessoa, que foi com o seu, digamos assim, caso. Sim, caso porque o ser em questão é casado. O tempo passou, acabei até fazendo um pouco de amizade com o casal (casal?). Bom, não tenho nada a ver com isso, o único problema é que o mundo dá tantas voltas que acaba me deixando tonta.

Hoje teve votação do sindicato. Aí eu estava lá, preenchendo a cédula, quando uma colega ligou e disse "vota no meu marido, é tal". Adivinha quem é o marido dela? Ela ainda estabelece um diálogo a respeito do digníssimo...

- Ah, não é você que foi com ele lá pro Congresso?
- É fui, ele que disse?
- Sim, disse que você freqüentava o sindicato, esqueci de comentar com você, a gente nunca se encontra, né?
- Ah, então...(desejando que a ligação caísse)
- E o meu maridão, se comportou naqueles três dias? E no baile?
- Sim, sim. (Já devia estar vermelha) Mas e você, por que não foi? (Tinha que saber)
- Ah, não, não gosto daquele pessoal. E eu confio nele. Ele não faria nada errado lá, até porque tá cheio de gente que me conhece.

Conclusão: o mundo vai queimar, já disse.

1.6.08

Tempo, tempo, mano velho...

O dia tá frio pra caramba, mas mesmo assim sentei duas vezes na frente do micro pra escrever aqui... Na segunda eu não ia escrever, mas li lá na Caixa de Sapato que eu tinha uma missão, então lá vai. A Mila perguntou o que eu andei fazendo nesses últimos dez anos. Cada meme complicado, viu... Mas gostei de responder, é um bom exercício pensar em tudo o que aconteceu, pena não ter espaço pra dizer tudo o que mudou dentro da gente também, só fatos. Bom, eu preferi colocar só fatos, né. Então aí está!

5 Coisas que eu estava fazendo. . .

HÁ 10 ANOS:
1. Tinha acabado de entrar na faculdade de Ciências Sociais, estava maravilhada com o mundo de gente grande;
2. Trabalhava na Telefonica, e odiava;
3. Apesar de trabalhar praticamente de segunda a segunda, encontrava tempo pra estudar e beber. Ambos em grande escala;
4. Inconscientemente (juro!) ignorava a presença de alguém (hoje bem próximo) que trabalhava comigo;
5. Assisti o Rolling Stones e Iron Maiden (sem o Bruce). Stones foi emocionante. No ano seguinte vi o Kiss!

HÁ 5 ANOS:
1. Era um socióloga formada;
2. Já estava dando aula, mas era eventual, ou substituta;
3. Como professora substituta, só ganhava o que trabalhava, e dependia dos professores faltarem. Vivia sem um puto no bolso;
4. Tinha sido aprovada no concurso do Estado para professora de História, mas não tinha o curso de História. Corri em qualquer faculdade pra fazê-lo o mais rápido possível. Fiz o curso em dois anos, e tudo o que foi dito lá eu já sabia, o curso de sociais foi a melhor coisa que fiz na vida;
5. Eu namorava. Esse namoro durou quase 7 anos.

HÁ 2 ANOS:
1. Era o meu primeiro ano como professora efetiva do Estado, numa escola que a gente dava aula com o celular na mão, caso precisasse chamar a polícia. Ah, ele também servia como lanterna nas noites de apagão e quebra-quebra;
2. EU ESCOLHI trabalhar nessa escola, achando que seria bom trabalhar cercada de amigos. Trabalhar com eles foi bom, mas lá, não;
3. Fui nas minhas primeiras manifestações do sindicato, era a maior adrenalina;
4. No final do ano aprendi a dirigir e comprei meu carro, foi a maior evolução na minha vida até então;
5. Ainda namorava, e trabalhávamos juntos na escola.

HÁ 1 ANO:
1. No começo do ano vi Mutantes, isso foi um marco na minha vida, amo Mutantes;
2. No meio do ano meu namoro terminou, foi um divisor de águas também;
3. Descabelei. Resolvi viver sete anos em alguns finais de semana. Saí, viagei, dancei, bebi, não sabia mais o que era um final de semana em casa. E ele começava na quinta;
4. Trabalhava em duas escolas, e das duas guardo ótimas recordações;
5. Descobri que com o meu guia 4 rodas e com o meu carro, chego em qualquer lugar que eu quiser.

ONTEM:
1. Passei o dia em Diadema City, no curso de fotografia;
2. Devereria ter ido trabalhar, mas não fui por conta do curso. Ainda nem sei o que vou falar na escola;
3. Alguém (o professor de fotografia) disse a um tiozinho banguela na padaria: "quem ri não perde os dentes". Até chorei de rir;
4. Fui com o Edu no show do Nando Reis no SESC Santo André;
5. Cama, cama e cama.

HOJE:
1. Acordei por volta das 10h30 porque a fome era maior do que o sono;
2. Almocei porque continuava com fome mesmo depois de uma caneca de café com leite;
3. Dormi a tarde inteira
4. Quase entrei em depressão respondendo o meme da Mila, saudade de tudo o que foi;
5. Vou dormir já já. De novo.

Dessa vez não vou mandar nominalmente as pessoas fazerem, tem tanta gente nova entrando por aqui... Então fica assim: quem visita sempre e tiver vontade de responder, responda e me avise, quero ler as respostas. E não tentem se fazer de desavisados, eu sei que vocês estão aqui.

O mundo é bão, Sebastião!

Ontem, sábado, teve show do Nando Reis no SESC Santo André. Mais de um mês atrás eu fui comprar o ingresso pra ir, e já estava esgotado. Mas aí, graças ao jornalista, consegui assistir, depois de um mês me auto-flagelando por não ter conseguido ingressos.

Titãs é uma das bandas que cresci ouvindo, desde os primórdios até hoje em dia. Mas os novos trabalhos já não gosto. Estranho notar como com a saída de duas pessoas, uma banda desanda totalmente. Primeiro, o Arnaldo, depois o Nando. Ainda pago pra ver tanto um quanto outro, mas há muito que não pagaria pra ver Titãs. Pensando bem, acho que nem de graça... Mas ainda cheguei a ver Titãs com o Nando, sem o Arnaldo.

O show durou mais de duas horas, as músicas são basicamente as mesmas dos dois últimos albuns ao vivo, ambos lançados pela MTV. Durante uma hora, ele fica sentado, tocando músicas mais acústicas. Na hora seguinte, músicas mais pesadas, todos em pé, ele e os Infernais.

Notamos que o público do homem envelheceu (e nós não?). Um público que aparentava ter entre 30 e 40 anos. Sem contar o fato do show ser no SESC, onde tem um público próprio, que difere bastante dos shows em outras casas ou parques e praças. O que é bom, pois se fosse um show de graça, estaria cheio de gente que nunca ouviu falar do cara, mas estaria ali pra ficar no meio da muvuca. Infelizmente, gosto de shows, mas sou a favor de uma "elitização" disso. Mas isso é assunto pra um outro post.